Segurança da informação de integração de sistemas: como evitar riscos e vulnerabilidades

segurança da informação de integração de sistemas​

No cenário atual de transformação digital, a integração de sistemas tem papel decisivo nas operações empresariais. Ao contar com uma solução como a integração de sistemas bem estruturada, empresas conseguem automatizar processos, unificar dados, reduzir retrabalho e ganhar agilidade nas entregas. 

Contudo, paralelamente aos benefícios, surgem riscos consideráveis, especialmente relacionados à Segurança da informação na integração de sistemas, que, se ignorados, podem causar vazamento de dados, interrupção de serviços, perdas financeiras e impactos reputacionais.

Na jornada de equipes de tecnologia que lideram integrações, conhecer esses riscos e adotar uma abordagem estruturada torna-se imperativo. Este texto explora os principais desafios de segurança nas integrações de sistemas, apresenta melhores práticas baseadas em normas e estudos recentes, e compartilha estratégias eficazes usadas por empresas reais para mitigar tais vulnerabilidades.

Os principais desafios de segurança nas integrações

São quatro os de maior destaque: APIs mal configuradas, falta de monitoramento, exposição de dados sensíveis, e pressão por entregas rápidas.

APIs mal configuradas

APIs são o elo entre sistemas distintos, e configurações incorretas (como CORS aberto demais, TLS não aplicado ou versões desatualizadas) permitem que invasores interceptem ou acessem indevidamente dados sensíveis.

Também se destacam APIs obsoletas ou “shadow APIs” — aquelas pouco conhecidas ou negligenciadas pelas equipes de governança, que permanecem ativas sem monitoramento adequado.

Falta de monitoramento e visibilidade

Sem inventário atualizado de APIs, endpoints ou integrações, muitas vulnerabilidades não são detectadas até que causem um incidente. Por exemplo, um estudo da Akamai indica que um percentual relevante de organizações não conhece integralmente quais APIs retornam dados confidenciais.

Além disso, ausência de alertas automáticos, logs consolidados ou auditoria contínua faz com que falhas — como autenticação quebrada ou erros de autorização — permaneçam por longos períodos.

Exposição de dados sensíveis

Durante integrações, dados trafegam entre sistemas, possivelmente em trânsito ou repouso. Se criptografia não for usada adequadamente, ou se credenciais forem expostas, o risco 

Erros comuns como retornar mais dados do que o necessário em respostas de APIs ou usar canais não seguros intensificam esse risco.

Pressão por entregas rápidas

Demandas por entrega ágil frequentemente levam a atalhos, como desconsiderar verificações de segurança ou testes de vulnerabilidade. Também há risco de priorizar funcionalidade sobre segurança. Esse desequilíbrio injeta vulnerabilidades no sistema. Embora menos documentado em dados quantitativos específicos nas referências, é uma realidade mencionada em estudos qualitativos de segurança de APIs.

Melhores práticas para garantir segurança

Agora, vejamos quais você deve colocar em ação.

Autenticação e autorização rigorosas

Implementar controles que garantam que apenas entidades válidas acessem as APIs ou sistemas integrados. Uso de tokens seguros, autenticação multifator (MFA), verificação de identidades e autorização baseada em escopo ou papel (roles) ajudam a limitar danos em caso de comprometimento.

Criptografia de dados em trânsito e em repouso

TLS ou protocolos equivalentes devem proteger todas as comunicações entre sistemas. Para dados sensíveis armazenados em bancos ou cache, aplicar criptografia no repouso (disk encryption, criptografia de banco de dados etc.). Manter chaves seguras, com rotação periódica.

Gestão de vulnerabilidades e testes contínuos

  • Realizar análises de vulnerabilidades automáticas e manuais, incluindo pentests específicos para APIs.
  • Monitorar dependências, versões e patches de componentes de software.
  • Auditar código fonte ou uso de APIs, para detectar mal uso ou configurações inseguras

Conformidade com normas regulatórias

  • Adotar frameworks reconhecidos, como a família ABNT NBR ISO/IEC 27000, ISO 27001 e ISO 27002, para estruturar um Sistema de Gestão de Segurança da Informação (SGSI).
  • Leis nacionais, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que exigem cuidado com dados pessoais, consentimento, transparência e princípios de minimização de dados.
  • Normas complementares ou específicas para ambientes de nuvem, saúde ou outros setores, conforme aplicável.

Políticas de monitoramento, logs e resposta a incidentes

  • Implementar registros (logs) robustos de acesso, falhas, erros e alterações em configurações.
  • Estabelecer processos de resposta a incidentes, com revisão pós-morte de incidentes para aprender lições.
  • A equipe de segurança deve agir proativamente com base em alertas, vulnerabilidades conhecidas e ameaças emergentes.

Dados sobre estudos e eficiência

Embora referências específicas de empresas de integração não sejam sempre detalhadas nos materiais, existem dados que ilustram a situação e estratégias adotadas.

  • Um relatório da Salt Security em 2024 mostra que 95% das empresas entrevistadas afirmaram ter enfrentado problemas de segurança nas APIs de produção. Muitas delas não tinham programa de segurança de APIs maduro.
  • Estudo da Akamai mostra que 84% dos profissionais de TI e segurança relataram incidente com APIs no último ano, e que menos de 30% das organizações têm visão completa sobre quais APIs lidam com dados confidenciais.
  • De acordo com a Palo Alto Networks, as APIs têm se tornado um dos principais alvos de ataques cibernéticos, já que funcionam como pontos de entrada para dados e integração entre sistemas. A empresa destaca que a falta de visibilidade e de controles específicos faz com que muitas organizações ainda tratem a segurança de APIs de forma fragmentada, ampliando os riscos de exposição de informações sensíveis.

Estratégias eficazes observadas:

  • inventário ativo de APIs e integrações, com documentação clara e mantida ao longo do tempo;
  • estabelecimento de políticas de governança de APIs, com envolvimento de equipes de segurança desde a concepção das integrações;
  • uso de plataformas e ferramentas que automatizam verificações de segurança, monitoramento contínuo e padronização de configurações seguras;
  • formação e treinamento de equipes — conscientização de desenvolvedores sobre vulnerabilidades comuns, configuração segura de APIs, importância da criptografia, boas práticas de autenticação.

A Segurança informação integração sistemas não é atributo opcional, mas requisito fundamental para quem deseja escalar operações, reduzir custos de incidentes e liberar a equipe de desenvolvimento para focar no core-business, sem surpresas. Uma abordagem estruturada, que incorpore normas reconhecidas, automação, monitoramento e cultura de segurança, permite mitigar os riscos inerentes à integração de sistemas.

Soluções como o modelo iPaaS, oferecidas pela SysMiddle, combinam automação, escalabilidade e segurança robusta, fornecendo visibilidade, padronização e proteção contínua para integrações.

Se deseja assegurar que suas integrações sejam seguras, confiáveis e eficientes, entre em contato com a SysMiddle para avaliar como podemos ajudar a estruturar sua segurança da informação de integração de sistemas.

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