A integração de dados na prática é um pilar estratégico para empresas que buscam escalar operações, reduzir custos ocultos e liberar sua equipe de TI para iniciativas de maior valor. À medida que o volume de dados cresce e os sistemas se tornam mais diversos, conectar aplicações, padronizar informações e garantir visibilidade em tempo real não é mais opcional — é essencial.
Adotar boas práticas de integração possibilita automação de processos, melhora a qualidade das decisões e oferece suporte à inovação, com ganhos significativos em eficiência operacional e governança, tal como veremos neste artigo.
As seis dimensões da integração
A maturidade da integração de dados pode ser medida por seis dimensões interdependentes, que devem ser gerenciadas de forma estratégica.
1. Estratégia
Reflete como a organização enxerga a integração de dados: como um recurso que agrega valor ou apenas um custo. Empresas mais maduras desenvolvem uma estratégia de integração alinhada aos objetivos de negócio, com foco em eficiência e escalabilidade.
2. Modelo organizacional
Trata-se da estrutura que dá suporte à prática de integração. No nível ideal, há um time centralizado que define padrões, e equipes distribuídas que executam integrações com autonomia.
3. Estilos e arquitetura
Refere-se aos diferentes modelos arquiteturais adotados — como data-centric, event-centric e application-centric — e como são aplicados em conjunto para atender a múltiplos cenários.
4. Tecnologia e ferramentas
Abrange a seleção de ferramentas adequadas ao uso previsto, como ETL, APIs, iPaaS e outras soluções de integração.
5. Governança
Inclui políticas, processos e controles para garantir conformidade, segurança e padronização na integração de dados. Um modelo federado é recomendável para balancear autonomia e consistência.
6. Metadados
Trata da coleta, ativação e uso inteligente de metadados para otimizar pipelines de dados e acelerar decisões. Esse aspecto é essencial para evoluir para níveis mais avançados de automação.
Estilos e tecnologias de integração mais utilizados
A escolha do estilo adequado deve considerar o caso de uso, volume de dados, frequência de atualização e tipo de aplicação envolvida. Abaixo, listamos os principais estilos e suas aplicações práticas.
Integração data-centric
Focada na movimentação de dados em grandes volumes. Ideal para processos de ETL, sincronização de bancos e reporting pipelines. Indicada para cenários como data lakes e master data management (MDM).
Integração event-centric
Baseada na troca de eventos entre sistemas. Adequada para stream processing, analytics em tempo real e aplicações que exigem resposta imediata a eventos de negócio.
Integração application-centric
Orientada à composição de funcionalidades entre sistemas, geralmente usando APIs REST ou SOAP. Utilizada em automação de processos, sincronização entre ERPs e composição de aplicações.
Tecnologias recomendadas para diferentes casos de uso
Selecionar a ferramenta certa depende do tipo de integração, tempo de resposta necessário e volume de dados. Veja algumas opções:
- ETL e Data Warehouses: análise de grandes volumes históricos;
- integração em tempo real: estoque, finanças e sistemas críticos;
- integração via APIs: conectividade entre aplicações web e SaaS;
- virtualização de dados: acesso a dados sem replicação;
- plataformas iPaaS: integrações híbridas e automatizadas, com conectores prontos.
Ao implementar soluções como sistema de integração ERP, empresas ganham velocidade e padronização, enquanto integrações seguras minimizam riscos de exposição.
Como evoluir até os níveis mais avançados de maturidade
A maturidade 3 é a base mínima para uma integração de dados eficiente. A partir daí, a evolução passa por adotar um modelo distribuído, com arquitetura balanceada entre times e uso inteligente de metadados.
No nível 4, a organização adota governança federada e promove literacia de dados entre equipes. No nível 5, os processos se tornam automatizados, com uso de IA, ML e data fabric.
Soluções especializadas permitem esse avanço ao integrar aplicações on-premise e na nuvem, reduzir o ciclo de desenvolvimento e liberar a TI para projetos estratégicos.
Considerações finais sobre integração de dados na prática
Aplicar a integração de dados na prática exige mais do que conectar sistemas. É um esforço estratégico que passa por governança, arquitetura distribuída, uso de metadados e ferramentas adequadas. Chegar ao nível 3 de maturidade é o primeiro passo. Para avançar, considere soluções que suportem automação e padronização, como as da SysMiddle.
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